Sabem aquela sensação da chegada do fim-de-semana?
Chega-se a quinta-feira e sente-se aquele alívio por saber que já só falta um dia. Já se contam as horas para descansar ou para fazer aquele plano tão desejado desde segunda-feira. É mesmo bom!
Este ano letivo aprendi um novo sentimento: o “ódio” pelas sextas-feiras. Nunca pensei vir a dizer isto mas é frustrante ver grande parte das pessoas ficarem livres ao fim do dia de sexta e eu… eu estou enfiada 6h seguidas numa sala de aula até à meia-noite.
Há quem diga que para compensar, passo grande parte da semana de “fim-de-semana”. E sim, até pode ser verdade mas os meus dias de repouso nunca são nem serão iguais aos dias de fim-de-semana, porque não dá para aproveitar. Não se convive da mesma maneira com as pessoas. Quando ingressei no mestrado no Porto só ouvia os professores dizerem-nos que iriamos ter que fazer bastantes sacrifícios. Ouvia os meus colegas queixarem-se de tantas horas de aulas seguidas àquelas horas da noite. Pra mim, era um bocado estranho ouvir isso porque era de opinião contrária. Sim era!
Cheguei à conclusão que um dos sacrifícios, era perder os queridos fins-de-semana. Perder a sensação de liberdade à sexta-feira.
Os otimistas (e eu considero-me uma delas) relembram-me que “todos os sacrifícios serão recompensados com o êxito.” Esse é um dos meus lemas de vida para ir aguentando às coisas menos boas.
Agora percebo todas aquelas pessoas que trabalham/estudam ao fim-de-semana.
Força para nós pessoal :)
A foto retrata
